Foto: Divulgação/Premier League
Uma atuação decisiva que aliviou Lopetegui e expôs os problemas dos Magpies
O West Ham finalmente respirou aliviado na Premier League. Com um desempenho contundente, venceu o Newcastle por 2 a 0 no St. James’ Park, encerrando uma seca de três meses sem triunfos fora de casa. Em uma partida que misturou eficiência e resiliência, os Hammers mostraram que ainda têm fôlego para lutar por algo maior na temporada.
Lopetegui e o alívio no comando do West Ham
Julen Lopetegui não teve um início tranquilo no comando do West Ham. Após substituir David Moyes, o espanhol enfrentou críticas por um time que, até então, parecia apático e sem soluções. A vitória sobre o Newcastle surge como um ponto de inflexão. Antes do apito inicial, os Hammers tinham apenas uma vitória como visitantes nesta temporada. Agora, com 15 pontos e ocupando a 14ª posição, o time começa a traçar uma linha entre as incertezas do passado e as possibilidades futuras. Apesar disso, ainda há um longo caminho para alcançar maior estabilidade.
Soucek abre o placar e muda a narrativa do jogo
Foi preciso apenas uma oportunidade para Tomas Soucek balançar as redes. Aos 10 minutos, o meio-campista aproveitou uma cobrança de escanteio precisa de Emerson e, com um cabeceio cirúrgico, colocou os visitantes na frente.
A jogada expôs um problema recorrente no time de Eddie Howe: falhas defensivas em bolas paradas.
Wan-Bissaka surpreende e amplia o placar
A história do segundo gol do West Ham tem um protagonista improvável: Aaron Wan-Bissaka.O lateral surpreendeu ao balançar as redes logo no início do segundo tempo, após receber uma assistência inteligente de Jarrod Bowen.
Esse gol foi carregado de simbolismo. Para Wan-Bissaka, significou o fim de um jejum de três anos sem marcar na Premier League. Mais do que isso, foi o golpe que desestruturou emocionalmente o Newcastle. A equipe da casa, até então viva no jogo, perdeu qualquer capacidade de reação.
Frustração para o Newcastle
A equipe de Eddie Howe entrou em campo com a moral elevada. Vinha de três vitórias consecutivas e parecia pronta para continuar escalando na tabela. No entanto, a performance em casa deixou a desejar. Alexander Isak, homenageado pelos torcedores antes da partida, foi uma sombra do atacante que brilhara em rodadas anteriores. Com seis chutes e nenhum no alvo, o sueco ilustrou o dia apagado do Newcastle no ataque.
Equilíbrio define a vitória do West Ham
Se havia dúvidas sobre a capacidade do West Ham de ser competitivo, esta partida trouxe respostas claras. Ademais, os Hammers mostraram equilíbrio em todas as fases do jogo. A defesa, liderada pelo experiente goleiro Fabianski, foi impenetrável no segundo tempo, enquanto o ataque se destacou pela objetividade.
Jarrod Bowen, em particular, foi uma peça-chave. Sua assistência para Wan-Bissaka foi a 79ª participação direta em gols na Premier League pelo West Ham.